domingo, 25 de fevereiro de 2007

Fugindo do Tema Parte II

Recordei-me agora das aulas de português da hoje longínqua sexta série do ensino fundamental.Ou era sétima.Nem lembro o ano porque sempre fui um aluno ruim em gramática.Tanto que para aprender a transitividade dos verbos seguia um método curioso.Primeiramente dizia-se mentalmente o verbo e tentava encaixa-lo em algum complemento simples nas perguntinhas de que? ou o que?.Caso não combinasse o verbo era chamado intransitivo.Não havia nada depois do verbo para completa o sentido.
Então na minha mente ociosa passei a pensar se não existe nada após o verbo intransitivo mais temido.Será que existe transitividade depois de morrer?Ou o vocábulo é apenas acompanhado de frios adjuntos e forçosos eufemismos?Um fato é certo:é que o verbo transitivo tão temido age geralmente na forma passiva.Infelizes são os sujeitos que agiram e escolheram de forma ativa sua Última Oração.No fundo por mais descrentes que sejam os suicidas acreditam na transitividade da vida.Porque ninguém passara do ruim para o nada existencial.
Enfim,devido a dualidade do problema não devemos deter nossa biografia em prol de uma possível transitividade.Pois a vida é um espetáculo teatral sem ensaios e que devemos aproveitar o melhor já que a apresentação pelo que sabemos é única.

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